A história da telha de fibrocimento começa ao final do século XIX e começo do XX, quando houve uma busca por materiais mais duráveis e biológicos para a construção. O fibrocimento é uma mistura de cimento, areia, água e fibras naturais. Como o amianto, que foi altamente utilizado na produção de telhas e outros produtos de construção.
A adição de fibras ao cimento garante maior resistência e flexibilidade ao material, tornando-o ideal para a fabricação de telhas leves e duráveis. Este material ganhou popularidade devido à sua capacidade de resistir a condições climáticas adversas. Além também, de ser mais acessível em comparação com outros materiais, como telhas de cerâmicas ou metal.
Contudo, a partir da década de 1970 começou-se a reconhecer os riscos à saúde associado ao amianto, uma das principais fibras usadas no fibrocimento. A exposição ao amianto foi associada a várias doenças respiratórias, como o câncer de pulmão. Isso levou a um declínio gradual no uso de amianto em produtos de construção, incluindo a telha de fibrocimento.
Com o tempo foram desenvolvidas alternativas mais seguras às fibras de amianto para a produção de fibrocimento. Em suma, fibras sintéticas, como polipropileno, foram exportadas para substituir o amianto, garantindo a mesma durabilidade e resistência ao material, mas sem os riscos à saúde.
Hoje em dia, as telhas de fibrocimento continuam a ser muito utilizadas, especialmente por terem diversas vantagens como a durabilidade, resistência, baixo custo, leveza e entre demais outros benefícios.
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