Em 23 de Junho, é comemorado o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, por isso, trouxemos 3 engenheiras extraordinárias cujas contribuições moldaram o mundo. Apesar dos desafios e preconceitos que enfrentaram, essas mulheres demonstraram coragem, inovação e excelência em suas áreas, inspirando gerações de futuras engenheiras.
Foram inúmeros os preconceitos enfrentados e superados pela brasileira Enedina Marques, a primeira engenheira negra do Brasil.
Em 1945, ela se formou em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), se tornando a primeira mulher graduada em engenharia no Paraná e a primeira negra do Brasil.
Ao longo de sua carreira, ela participou de importantes obras no estado, como a construção do Colégio Estadual do Paraná e a Usina Capivari-Cachoeira (maior hidrelétrica subterrânea do sul do país).
Assim, se tornando um exemplo de determinação, liderança e superação.
Emily Roebling foi uma das primeiras mulheres a se destacar no campo da engenharia. Embora não fosse formada na área, ela aprendeu sobre projetos acompanhando o trabalho do seu marido, Washington Roebling.
Quando ele adoeceu, Emily se responsabilizou por sucedê-lo, concluindo a construção da famosa Ponte do Brooklyn, símbolo de Nova York. Ela assumiu a função de engenheira-chefe da obra. E, ao contrário do que se possa pensar, Emily se manteve em quase total anonimato durante este processo.
Mas, foi apenas no dia da inauguração que seu nome foi mencionado. Na ocasião, o congressista Abram S. Hewitt descreveu a nova ponte também como um monumento “à mulher e à sua capacidade para estudos elevados, lamentando que estes lhe tivessem sido negados por demasiado tempo”.
Portanto, esse feito histórico tornou Emily uma das referências na luta pelo direito das mulheres de ter acesso à graduação nos Estados Unidos. Além de torná-la uma das grandes pioneiras na engenharia.
Edith Clarke foi a primeira engenheira eletricista e professora de engenharia elétrica do mundo. Foi também a primeira mulher a ter um mestrado em engenharia elétrica pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Além de ser pioneira na área, em 1921, ela inventou uma calculadora que recebeu seu sobrenome, a calculadora de Clarke. É um dispositivo gráfico para a resolução de equações que envolvem corrente elétrica, tensão e impedância em linhas de transmissão. Uma das vantagens é que ele era muito mais rápido que outros métodos disponíveis na época.
A história dessas três engenheiras ilustra a determinação e a habilidade das mulheres em um campo historicamente dominado por homens. No Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, celebramos não apenas Enedina Marques, Emily Roebling e Edith Clarke, mas todas as mulheres engenheiras cujas contribuições são essenciais para o avanço tecnológico e científico da sociedade.
Que suas histórias inspirem futuras gerações a perseguir seus sonhos na engenharia e em outras disciplinas, promovendo um mundo inclusivo e inovador.
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